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quinta-feira, 5 de maio de 2011

LEMBRANÇA DE UMA INFÂNCIA

DO MEU CACHORRO CHAMADO REX


De raça pastor alemão.
Ele tinha o pêlo e os olhos cor de mel brilhantes.
De porte grande. Imponente. Ele era lindo.
Ainda BEBÊ era muito travesso, mordia, comia sandálias, sapatos, tênis e roupas.
Eu e minha irmã, ficávamos bravas com ele.
Mas, logo esquecíamos.
E à medida que cresciámos e brincávamos juntos, eu e minha irmã, desenvolvíamos uma
relação de amizade com o REX.
E ele também crescia forte, sereno e dócil.
Cercado por todos de casa de muito cuidado, amor e carinho. Era o nosso XODÓ.
E ele também correspondia latindo fazendo  festas, quando saíamos para ir e na volta
da escola ou para qualquer lugar.
Como morávamos em uma casa com quintal grande ele não saia para a rua.
Vez ou outra quando numa brecha na passagem de uma pessoa pelo portão de entrada ele
aproveitava para fugir para a rua.
Era engraçado, porque  por mais que chamávamos por ele, REX, para entrar para dentro,
ele fazia que ia entrar e não entrava, refugava pondo as patas no portão e quando chegávamos perto ele saia correndo pelas ruas quase que cavalgando, parecendo flutuar nas nuvens.  Pois, como ele só ficava em casa, nessa hora ele queria brincar. E só quando estava
cansado resolvia voltar para casa. E nessa altura também quem estava correndo atrás dele também estava cansado.
Mas, não podíamos perdê-lo de vista. Tinhamos mêdo de perdê-lo.
Fato importante acontecia, quando na ausência de minha mãe, eu e minha irmã brigávamos, 
nos pegando a tapas e aos puxões de cabelos.
E ele não gostando, por entender estar tomando conta de nós, nos dando segurança, rápida era a reação dele. Colocava-se entre nós duas latindo ferozmente, quase em pé.
Nós ficavamos com mêdo e ia uma para cada lado. Acabava assim a BRIGA.
Só assim ele também sossegava.
Adultas, fomos morar em um apartamento e não pudemos levá-lo junto. Deixamo-o na casa de
um conhecido, o qual prometeu cuidar bem dele.
Mas, o cuidar bem não bastou, e ele sentindo a falta de carinho, do amor dos seus verdadeiros
donos veio a morrer. De tristeza.
E quando saio para passear em parques, em áreas verdes, e vendo cachorros de mesmo porte, imponente, parecidos com o MEU CACHORRO REX, fico a admirá-los e sinto muita SAUDADE dele.
E devido a tantos momentos bons que juntos passamos.
EU NUNCA MAIS O ESQUECEREI.
ELE ERA UM BEM PRECIOSO.
O CACHORRO É SIM O MAIOR AMIGO DO HOMEM.




   Noemia Arabe

Um comentário:

  1. Também tenho um cachorro que também é pastor alemão o nome dele é max e tem 3 messes ele é ingual o cachorro que vc tinha meu nome é jennifer e tenho 9 anos.minha mãe quer vender ele mas eu não quero. eu acho que ela só quer me dar um susto.então estava pensando de adestrar ele.ela quer vender ele só por que ele é bagunceiro.eu amo ele muito.

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