Esses peixes são reais?
É Fantástico. É Show. Obra do artista japonês Riusuke Fukahori.
Pintura realista tridimensional.
Assista o video Goldfish Salvation Riusuke Fukahori
Assista o video Goldfish Salvation Riusuke Fukahori
Aquicultura ou aquacultura é a ciência, ou o estudo das técnicas utilizadas e também o nome dado à criação, ou ao cultivo, ou à produção de todos os organismos que vivem em ambientes aquáticos, seja, nos rios, na água doce (continental) ou no mar, na água salgada, (marinha) feita pela mão do homem em cativeiro.
Que pode ser a criação de peixes, que é a Piscicultura,
a de moluscos, a de crustáceos, a de anfíbios, a de reptéis, a de plantas aquáticas, etc, etc, sendo que para cada tipo de criação desses organismos aquáticos cada espécie terá o seu nome ou termo específico.
A Piscicultura ou a criação de peixes em cativeiro em qualquer fase de seu desenvolvimento possui diversos níveis de produção e finalidades, desde propriamente ovas, como a criação de alevinos, a criação de peixes juvenis e adultos, pesque-pague, abate e processamento.
Hoje, a criação de peixes de água doce (continental) é mais realizada do que a de água salgada (marinha) devido as condições mais favoráveis de adaptação dos peixes ao novo ambiente.
A Piscicultura ou a criação de peixes já vem sendo praticada desde séculos atrás pelos chineses que tinham conhecimentos das técnicas e pelos egípcios há cerca de quatro mil anos que cultivavam a espécie, tilápia-do-nilo (Sarotherodon niloticus) para consumo.
Essa foi a nova maneira sábia, decisiva, necessária e urgente, que o homem preocupado com o seu semelhante, encontrou em estar aumentando a produção de peixe no mundo e em estar ao mesmo tempo colaborando com o aumento da quantidade de alimento no mundo.
Dessa forma, o homem com essa consciência e com o seu empenho, também, tem o propósito e a intenção, de DIMINUIR ou de AMENIZAR a pesca na natureza, nos rios ou no mar, contribuindo com a continuação das espécies, já que muitas espécies de peixes, devido a pesca predatória esteja em extinção.
A criação de peixes e de outros organismos aquáticos em cativeiro vem crescendo rapidamente nos últimos anos,transformando-se numa indústria que movimenta milhões de dólares em diversos países.
Essa foi a nova maneira sábia, decisiva, necessária e urgente, que o homem preocupado com o seu semelhante, encontrou em estar aumentando a produção de peixe no mundo e em estar ao mesmo tempo colaborando com o aumento da quantidade de alimento no mundo.
Dessa forma, o homem com essa consciência e com o seu empenho, também, tem o propósito e a intenção, de DIMINUIR ou de AMENIZAR a pesca na natureza, nos rios ou no mar, contribuindo com a continuação das espécies, já que muitas espécies de peixes, devido a pesca predatória esteja em extinção.
A criação de peixes e de outros organismos aquáticos em cativeiro vem crescendo rapidamente nos últimos anos,transformando-se numa indústria que movimenta milhões de dólares em diversos países.
Ela é responsável pela metade da produção do peixe consumido pela população mundial.
Estudos ratificaram que a produção de peixes em cativeiro triplicou entre 1995 e 2007.
E, em 2012, Mat Roney, autor do estudo do Instituto Earth Policy, noticiava destacando que a produção de peixes e de frutos do mar em cativeiro havia ultrapassado a de carne bovina.
A Ásia, principalmente a China, é a responsável pela maior parte da produção e de consumo de peixes.
O peixe como alimentação saudável, ainda é cara, mas, tende a baratear mantendo a qualidade com o aumento da sua criação em cativeiro.
Estudos ratificaram que a produção de peixes em cativeiro triplicou entre 1995 e 2007.
E, em 2012, Mat Roney, autor do estudo do Instituto Earth Policy, noticiava destacando que a produção de peixes e de frutos do mar em cativeiro havia ultrapassado a de carne bovina.
A Ásia, principalmente a China, é a responsável pela maior parte da produção e de consumo de peixes.
O peixe como alimentação saudável, ainda é cara, mas, tende a baratear mantendo a qualidade com o aumento da sua criação em cativeiro.
Em alguns pontos do Brasil essa atividade está dando grandes resultados trazendo prosperidade e variam conforme as condições ambientais de cada região, seja, no clima e nos recursos hídricos.
Embora a Organização Mundial da Saúde - OMS recomendar como ideal o consumo de 12/quilos/pessoa/ano, o brasileiro ainda consome pouco peixe, 6,8quilos/pessoa/ano, enquanto que a média mundial gira em torno de 16/quilos/ano.
A criação de peixes no Brasil está aumentando, mas, nas datas importantes, como na Semana Santa, quando o consumo aumenta, a produção torna-se insuficiente e temos que importar peixes.
PISCICULTURA MARINHA (ÁGUA SALGADA)
Em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul, os primeiros robalos flecha (Centropomus undecimais) de cultivo nascidos medem até 30 cm, pesam em média 180 gramas e podem ser encontrados em 12 tanques-rede instalados na área aquícola experimental da UFSC na praia de Sambaqui, na ilha.
Essa espécie é carnívora, tem um bom crescimento e seu preço pode chegar a R$30,00, o quilo.
No litoral de São Paulo, também estão sendo feitas experiências com o beijupirá (Rachycentron canadum) e com o próprio robalo flecha (Centropomus undecimais).
PISCICULTURA CONTINENTAL (ÁGUA DOCE)
PISCICULTURA CONTINENTAL (ÁGUA DOCE)
Rondônia é o primeiro estado autorizado a criar pirarucu (Arapaima gigas) em cativeiro.
TÉCNICA DESENVOLVIDA PELO SEBRAE NA AMAZÔNIA
E, o município de Pimenta Bueno, no Estado de Rondônia, se destaca como o maior produtor da espécie do peixe pirarucu (Arapaima gigas) em cativeiro.
São várias as vantagens na sua criação.
É intensamente consumido na Amazônia.
Conhecido como Bacalhau Brasileiro, sua carne é suculenta e de alta qualidade.
Alimentado com ração pode chegar a 80 quilos.
Mas, o recomendável por especialistas que o melhor ponto da sua carne para abate e consumo é quando o peixe atinge 25 quilos ou 16 semanas.
Outras espécies como também, o Pirarucu (Arapaima gigas), Pintado (Pseudoplatystoma corruscans), Jundiá (Rhamdia quelen) e Tambaqui (Colossoma macropomun) são criados em cativeiro na região da Amazônia.
O comerciante, Humberto Eduardo dos Reis, após ter feito curso na Abracoa Associação Brasileira dos Criadores de Organismos Aquáticos, adquiriu cinco tanques-rede e iniciou a criação ou o cultivo de alevinos, a forma jovem da Tilápia, em sua propriedade de 12 hectares, banhada pelo rio Paraná.
CRIAÇÃO DE TILÁPIA - CENÁRIO BRASILEIRO
A Tilápia do Nilo, espécie de origem africana, tem sabor suave e agradável, com o seu filé branco e sem espinhas é bastante apreciada na cozinha internacional.
- O Ceará, ocupa o 1º lugar = 18 mil toneladas por ano.
- O Paraná, ocupa o 2º lugar = 12 mil toneladas por ano.
- São Paulo, ocupa o 3º lugar = 9 mil toneladas
- Santa Catarina, ocupa o 4º lugar = 7,13 mil toneladas por ano.
- Bahia, ocupa o 5º lugar = 7,12 mil toneladas por ano.
A unidade da Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Pesca Aquicultura e Sistemas Agrícolas, com sede em Palmas, Tocantins, criada em 2009, com o apoio do Ministério da Pesca e Aquicultura visa estudar e coordenar pesquisas no sentido de explorar as 40 espécies de peixes de água doce (continental) e mais outras de água salgada (marinha) brasileiras para criação ou cultivo.
De tal forma que, o ideal, seja disponibilizar alta produtividade com qualidade aliada à alimentação de boa qualidade e mais barata para todos.
TIPOS DE PISCICULTURA
A Piscicultura pode ser desenvolvida de várias formas, conforme classificada em Extensiva, Semi-Intensiva, Intensiva e Superintensiva de acordo com o tamanho da criação e com o investimento do futuro piscicultor.
Na produção de peixes dois métodos são bastante utilizados:
- Tanques-rede, que são criadores parecidos com gaiolas, com alternativa de investimento de menor custo e rápido retorno, já que os Tanques-redes são mantidos diretos em ambientes como nos rios, lagos naturais, reservatórios de usinas hidreléticas, mar e estuários.
-Tanques-escavado, como o próprio nome diz, trata-se de um reservatório artificial de água cavado no solo.
Alternativa para os pequenos produtores rurais que poderão agregar às suas agriculturas familiares em um mesmo espaço a criação de peixes trazendo uma renda extra.
O consumo do peixe Salmão, (Salmo salar), carnívoro, aumentou muito no Brasil que o IBGE, precisou desde o início de 2012, incluí-lo no cálculo da inflação.
As fazendas marinhas de criação do peixe Salmão (Salmo salar), proporcionaram a sua redução de preço, tanto que se antes era comida de rico, hoje o pobre também pode saboreá-lo.
O Governo atua como doador de terras da União à aquicultores, entre junho e setembro de 2013, cedeu aproximadamente 700 hectares de área em estados como São Paulo, Goiás, Paraná e Pernambuco.
A Piscicultura está em plena expansão, assim como todos os ramos da Aquicultura, contribuindo com o aumento de emprego e faz parte do Agronegócio no Brasil.
- ter o seu próprio negócio (criador independente),
- ou quem queira fazer parcerias,- ou entrar para fazer parte de cooperativas,
trabalhando com a Piscicultura, criando peixes os mais diversos, saiba que para obter sucesso, existem:
-instituições e/ou orgãos competentes que trabalham em pró de todos, como:
- Abracoa-Associação Brasileira dos Criadores de Organismos Aquáticos
- Associações de criadores- EMATER (orgão público)
- SEBRAE
- IBAMA
- Ministério da Pesca/Embrapa-Pesca, Aquicultura
e muitos outros,
seja, para um único interessado,
seja, para as populações ribeirinhas de pescadores,
- dão cursos
- orientações/instruções técnicas as mais diversas/apoio técnicos
- assessoria jurídica para que tudo esteja e atenda à todas exigências da lei e dentro dos critérios da legislação ambiental.
- e até doações de alevinos
TANQUES OU CATIVEIRO DE PEIXES
Gaivota roubando peixe do pescador
Foto: Fernanda Farias - INPA
Foto: Abinoan Santiago/G1
Filhote
de peixe-boi, batizado de 'Vitor', com poucos meses de vida, mede 1,1
metro de comprimento e tem 20 quilos, foi encontrado encalhado no Rio
Amapazinho, na cidade de Amapá, a 302 quilômetros de Macapá por uma
equipe de brigadistas da Estação Ecológica (Esec) de Maracá-Jipioca, no
dia 14 de setembro de 2013.
Filhote de peixe-boi é resgatado pelo Instituto Mamirauá
em
11 de setembro de 2014 e está sob os cuidados do Centro de Reabilitação
do Peixe-boi Amazônico de Base Comunitária do Instituto Mamirauá,
localizado na Reserva Amanã.
Cassi,
como foi chamada é uma fêmea, forte, saudável, bonita, de 1,25 metro de
comprimento e tem 45 quilos, foi capturada acidentalmente em uma rede
de pesca e teve apenas pequenos arranhões.
A CAÇA OU A PESCA DO PEIXE-BOI
É ILEGAL E ESTÁ SUJEITA À PRISÃO.
- Espécie ameaçada de extinção
Orgãos como:
1º - INPA- Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
2º - Centro de Reabilitação de Peixe-boi Amazônico de Base Comunitária do Instituto Mamirauá da Reserva Amanã
3º - Associação Amigos do Peixe-boi (AMPA)
4º - Policiais da região
5º - Fiscais da região
RECEBEM, RESGATAM, CUIDAM, DEVOLVEM À NATUREZA
1º - RECEBEM, RESGATAM
constantemente os peixes-boi:
- com apenas alguns dias de vida, orfãos, após pescadores terem caçado e matado suas mamães
-
ou presos acidentalmente em redes de pesca gravemente feridos ou com
pequenos arranhões e entregues à equipe dos centros de reabilitação
pelos próprios pescadores
- ou apreendidos por agentes ambientais, policiais ou fiscais da região
- ou vítimas de maus-tratos
2º - CUIDAM - ATÉ A TOTAL RECUPERAÇÃO
os
peixes-boi que chegam debilitados, com perda de peso e passam anos, às
vezes, dois quatro, nove anos, em tanques/cativeiro, recebendo
tratamento clínico e amamentados com mamadeiras (aleitamento artificial)
até desmamarem e após a alimentação adequada à sua idade até ganhar
peso, o que significa que está se
adaptando ao cativeiro e está
saudável.
3º - DEVOLVEM À NATUREZA
Faz
parte também da Total Recuperação o processo de readaptação à vida
silvestre no Centro de Reabilitação de Peixes-boi Amazônicos de Base
Comunitária.
Segundo
Miriam Marmontel, coordenadora do Grupo de Pesquisas em Mamíferos
Aquáticos Amazônicos, peixes-boi criados em cativeiro deixam de aprender
informações necessárias à vida selvagem.
Por
isso, os peixes-boi são liberados em vida livre, por meio de sinais de
rádio emitidos por um aparelho que será adaptado às caudas dos animais.
"Temos
que acompanhá-los após a soltura para saber se o nosso trabalho de
reabilitação foi bem sucedido. Esses animais certamente são mais
vulneráveis à caça do que os que nasceram e foram criados pela mãe, na
natureza, pois ela repassa ao filhote informações como rota de migração,
lugares onde se alimentar e como fugir de um pescador. Existe um risco,
mas esses animais tem que enfrentá-lo, diz a pesquisadora."
Os
peixes-boi são devolvidos à natureza geralmente na Reserva de
Desenvolvimento Sustentável Amanã, na região do município de Marãa,
noroeste do Amazonas.
TRABALHO IMPORTANTE
TUDO É FEITO PARA EVITAR QUE A ESPÉCIE NÃO SEJA EXTINTA
Mais
de 100 (cem) peixes-boi amazônicos são mantidos em cativeiro em centros
de reabilitação nas regiões metropolitanas de Manaus e Belém, na
Reserva Amanã.
Esse
trabalho importante nos centros de reabilitação pode evitar o que já
aconteceu devido à caça predatória, a outras espécies de mamíferos
aquáticos.
- Em 1768, a vaca marinha (Hydrodamalis gigas) foi declarada extinta, após 27 anos da sua descoberta.
- Em 2007, o baiji (Lipotes vexillifer) golfinho que habitava o rio Yang-Tsé, na China, também foi declarado extinto.
Há registros de caça comercial de peixe-boi amazônico (Trichechus inunguis) desde o século XVII.
O
auge da procura comercial da espécie ocorreu entre o século XIX e
meados do XX, período em que milhares deles foram mortos por causa da
utilização de seu couro para a fabricação de correias e de sua banha
para a iluminação pública.
AMEAÇAS
Hoje, as ameaças são:
1º - Caça ou pesca de subsistência
2º - Redes de pesca
3º - Caça ilegal
4º - Cativeiro clandestino
1º - CAÇA OU PESCA DE SUBSISTÊNCIA
-
No interior do estado, ainda são comuns os registros de caça de
subsistência do peixe-boi. As fêmeas adultas, maiores que os machos são o
principal alvo dos caçadores. Sem os cuidados maternos, os filhotes de
peixe-boi, lembrando que são mamíferos, dificilmente sobrevivem na
natureza.
-
Há a utilização da carne do peixe-boi na culinária local, no prato
Mixira, palavra na língua índigena para mistura e pode ser encontrado de
maneira clandestina em mercados populares da capital e das cidades do
interior.
2º - REDES DE PESCA - MAMÍFEROS QUE SÃO
Assim
como para qualquer peixe-boi, as redes de pesca representam grande
ameaça aos filhotes orfãos de peixes-boi, que nelas podem ficar presos e
podem morrer afogados, porque mamíferos que são, têm que subir à
superfície de dois em dois minutos para respirar.
3º - CAÇA ILEGAL
A CAÇA OU A PESCA DO PEIXE-BOI É ILEGAL E ESTÁ SUJEITA À PRISÃO
- Peixe-boi, vítima de caça ilegal, com sinais de maus-tratos
-
Período crítico: de agosto a dezembro, devido à seca nos rios do
Amazonas, quando a redução do nível da água deixa à mostra, o mamífero,
peixe-boi, facilitando a caça ou pesca.
Nesta época, os trabalhos de prevenção contra este crime ambiental são reforçados na região.
4º - CATIVEIRO CLANDESTINO
Vítimas
da caça ilegal, os peixes-boi tornam-se prisioneiros em cativeiros
clandestinos e se quando resgatados por agentes de associação ou por
policiais da região são levados para os orgãos competentes, os centros
de reabilitação.
Desde janeiro de 2014, uma educadora ambiental vai à casa dos ribeirinhos-pescadores para informá-los e conscientizá-los:
- da importância do trabalho do Centro de Reabilitação de Peixe-boi Amazônico de Base Comunitária do Instituto Mamirauá
- e da importância de preservação da espécie.
Noemia Arabe
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